Primeira Avaliação Institucional da Pós-Graduação da UFC convoca docentes, estudantes, técnicos e egressos para responderem questionários de 31 de janeiro a 29 de fevereiro

Escrito em: 23 de janeiro de 2024 | Atualizado em: 23 de janeiro de 2024

A Universidade Federal do Ceará (UFC) realiza, de 31 de janeiro a 29 de fevereiro, a Primeira Avaliação Institucional da Pós-Graduação da UFC, uma iniciativa conjunta da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) com a Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA).

Durante esse período, estarão disponíveis, no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA), links de acesso a questionários de avaliação destinados a servidores docentes e técnico-administrativos, discentes e egressos a partir de 2012 dos programas de pós-graduação. Também será possível participar da autoavaliação diretamente por uma plataforma ainda a ser divulgada. O público-alvo terá a oportunidade de opinar sobre a formação ofertada nos cursos, dimensões acerca de pesquisa, inovação e transferência de conhecimento, impacto do aprendizado na sociedade e experiências de internacionalização, por exemplo.

Imagem: marca da Avaliação Institucional da UFC
Servidores docentes e técnico-administrativos, discentes e egressos a partir de 2012 dos programas de pós-graduação devem participar da iniciativa (Imagem: Design/UFC Informa)

Segundo a Profª Lidiany Rodrigues, coordenadora de Planejamento Estratégico e Avaliação da PRPPG, a avaliação deve captar a qualidade da formação discente, um dos papéis da pós-graduação no Brasil, além da produção de conhecimento. Para ela, também será possível compreender melhor os potenciais, as habilidades e competências desenvolvidas nos cursos de mestrado e doutorado na UFC. “Essa autoavaliação contribui, ainda, para identificar necessidades de infraestrutura, capacitação de professores, atualização de currículos e adequação dos programas às demandas sociais e do mercado de trabalho”, explica a coordenadora.

Outra meta da avaliação é fornecer transparência e prestação de contas à comunidade acadêmica e à sociedade em geral, “demonstrando o compromisso com a excelência e a qualidade educacional, indo além dos padrões exigidos pela avaliação externa realizada pela CAPES”, diz a Profª Lidiany.

Estão aptos a participar 6.259 alunos ativos, em situação de trancamento ou em mobilidade, 13.301 egressos com dissertação ou tese defendidas, 1.766 docentes e 376 servidores técnico-administrativos lotados nos programas de pós-graduação da UFC.

A organização almeja a participação de pelo menos 55% de discentes, docentes e técnicos e de 50% dos egressos, a fim de garantir uma visão precisa da percepção e experiência de diferentes grupos dentro da comunidade acadêmica.

POR QUE AVALIAR? – No Brasil, os programas de pós-graduação já passam por uma periódica avaliação externa, realizada pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Para o Prof. Evanildo Coteski, presidente da CPA, a avaliação externa é fundamental para determinar a qualidade dos cursos, mas considera também necessária a introdução de mecanismos internos de diagnóstico. “A avaliação interna ou autoavaliação favorece o amadurecimento dos cursos e da própria Universidade, para além dos padrões mínimos garantidos pela avaliação externa. Em muitos países, autoavaliação é até mais importante que a avaliação externa. Portanto, ao instituir a autoavaliação da pós-graduação, a UFC segue uma tendência mundial“, explica.

Sobre autoavaliações, a Profª Lidiany Rodrigues acredita que “esses processos permitem que as universidades se mantenham atualizadas com as últimas tendências em suas áreas de especialização. Ao analisar, planejar e agir de forma guiada pelos resultados da autoavaliação, as universidades podem garantir que seus cursos estejam sempre adaptados às necessidades dos alunos, da sociedade e do mercado de trabalho, proporcionando uma educação de melhor qualidade”, diz.

E DEPOIS? – Segundo a Profª Lidiany, os resultados quantitativos e qualitativos, compilados pelas dimensões avaliadas (formação, pesquisa, inovação e transferência de conhecimento, impacto na sociedade e internacionalização), serão enviados para uma comissão de coordenação de cada programa de pós-graduação da Instituição. Posteriormente, esses resultados serão discutidos em reunião por grupos afins para estabelecimento de melhorias e metas alinhadas ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFC. “Esses dados serão utilizados para identificar pontos de aprimoramento e lacunas, promovendo melhorias contínuas no ensino e nos serviços oferecidos”, garante.

Já o presidente da CPA acredita que os cursos de pós-graduação serão mais bem avaliados externamente quando todos os segmentos participarem da autoavaliação institucional. “Obviamente, os cursos mais bem ranqueados, com melhores notas, terão mais bolsas e mais recursos para a formação e pesquisa, beneficiando toda a sociedade”, diz o Prof. Evanildo.

Fontes: Prof. Evanildo Coteski, presidente da Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA) da UFC – e-mail: cpainstitucional@ufc.br / Profª Lidiany Rodrigues, coordenadora de Planejamento Estratégico e Avaliação da PRPPG – e-mail: lidianykarla@ufc.br, via Portal da UFC

Fonte: Portal do Campus Quixadá

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